Confinamento afectou o sono dos portugueses

Um novo estudo revelou que o sono piorou para quase metade dos portugueses durante a pandemia. Continue a ler e descubra como a melatonina intervém neste cenário.

O corpo humano foi concebido de forma a sentir sonolência e vontade de ir dormir quando começa a escurecer. Esta transição acontece no cérebro sem nos apercebermos e é controlada pelo nervo óptico, sensível aos sinais de luz e escuridão. Quando chega a noite, a glândula pineal sintetiza e liberta a hormona melatonina, que faz com que se sinta com sono e preparado para dormir.

No entanto, há situações que podem perturbar este mecanismo, de acordo com um estudo realizado pela Associação Portuguesa do Sono, em conjunto com o CINEICC — Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental, da Universidade de Coimbra. O estudo, realizado entre Junho e Julho de 2020 a 1079 pessoas, com idades entre 12 e os 86 anos (média de 45,7 anos), revelou que o confinamento, devido à pandemia, afectou severamente o sono dos portugueses.

Aumento dos sintomas de insónia

De acordo com o estudo, não só aumentaram os sintomas de insónia como se tornaram mais graves. Através da comparação com uma amostra de 2017, estima-se que as insónias passaram de 11% para 18%. O confinamento veio reduzir os contactos sociais, actividade física e a exposição à luz solar, trazendo alterações das rotinas pessoais resultando numa vida mais sedentária.

A luz artificial reduz os níveis de melatonina

As pessoas tendem a ir para a cama mais tarde e também se levantam mais tarde, o que por si só interfere na produção endógena de melatonina, causando assim uma mudança no tempo de sono e no ritmo de vigília, como que uma sensação de "jet-lag" pela manhã.

A exposição à luz artificial num momento em que o corpo espera que seja escuro pode reduzir a libertação de melatonina, podendo perturbar o padrão de sono. Outra situação que pode interferir com o ciclo natural vigília-sono - ou ritmo circadiano como é chamado em termos científicos - é a utilização de aparelhos electrónicos. A luz azul emitida pelos ecrãs de telemóveis e outros dispositivos electrónicos, quando utilizados antes de dormir, e o aumento de horas em frente a esses ecrãs interferem com produção de melatonina.

Suplemento com Melatonina

A nossa capacidade de produzir melatonina reduz gradualmente com a idade, além de outros factores, como os mencionados acima, que contribuem para níveis baixos de melatonina. Um suplemento nutricional como o BioActivo Melatonina, com 1 mg de melatonina, complementado com 10 mg de vitamina B3, contribui para reduzir o tempo necessário para adormecer. A vitamina B3 (também designada de niacina) está presente no BioActivo Melatonina porque contribui para o funcionamento normal do sistema nervoso, incluindo o cérebro e funções psicológicas. Para a produção desta vitamina, o organismo necessita de triptofano, um aminoácido precursor na síntese de melatonina. A adição de 10 mg de niacina ”poupa” ao organismo 600 mg de triptofano, que fica totalmente disponível para ser encaminhado para a produção de melatonina.

Este efeito é obtido consumindo 1 mg de melatonina ao deitar.
O BioActivo Melatonina está disponível em farmácias.

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