Maioria dos europeus ingere quantidades reduzidas de selénio

Quase metade da população irlandesa não ingere quantidades suficientes de selénio, apesar de a Irlanda ser um dos países europeus com maior conteúdo no solo. Continue a ler e descubra qual a situação em Portugal e uma solução fácil para ultrapassar este problema.

Já ouviu falar de selénio? Se não ouviu, fazemos um pequeno resumo: o selénio é um micronutriente que apoia cerca de 30 enzimas diferentes no corpo, designadas de selenoproteínas. Estas selenoproteínas ajudam a regular a função da tiróide, a defesa imunitária, a fertilidade, a protecção das células e uma série de outras funções importantes do organismo. Por outras palavras, dependemos do selénio para manter uma boa saúde.

Quase metade dos irlandeses tem falta de selénio

É preocupante perceber que, de acordo com um novo relatório, 47% da população irlandesa não satisfaz as necessidades nutricionais de selénio a partir da ingestão diária de alimentos. Esta situação é particularmente alarmante visto que as análises realizadas aos solos apontam a Irlanda como um dos países europeus com mais selénio nos terrenos agrícolas.

Dietas sem carne contribuem para a carência de selénio

As culturas agrícolas absorvem o selénio a partir do solo em que crescem. Menos selénio no solo significa, portanto, um menor teor de selénio nas culturas. Isto afecta toda a cadeia alimentar. Por exemplo, o teor de selénio na carne de animais de pastagem será menor se as culturas que este consome forem pobres em selénio. Durante décadas, os agricultores dinamarqueses alimentaram o gado com rações enriquecidas com selénio para corrigir esta insuficiência. No entanto, como cada vez mais pessoas preferem uma alimentação vegetariana ou vegan, perdem uma fonte alimentar rica em selénio.

De que forma a Finlândia resolveu o problema

A Finlândia costumava ter um baixo teor de selénio nos solos mas, em 1984, o governo finlandês aprovou uma lei que impunha o enriquecimento obrigatório de todos os fertilizantes com selénio. Como resultado desta política, todos os finlandeses têm actualmente uma ingestão adequada de selénio a partir da alimentação.

Qual será a situação em Portugal?

Um estudo português, realizado pela investigadora Catarina Galinha (médica e engenheira biológica), analisou amostras de solo e trigo provenientes de vários terrenos agrícolas de norte a sul do país, procurando entender as causas para haver níveis tão baixos de selénio nos alimentos e no sangue. A conclusão foi de que o trigo cultivado em solo português, bem como os vegetais e frutos, é muito pobre em selénio. No entanto, há outras formas de ultrapassar esta limitação, como por exemplo, tomar um suplemento com selénio.

A suplementação com selénio é fácil e eficaz

SelenoPrecise é uma levedura de selénio orgânico, patenteada pela Pharma Nord, que contém mais de 20 formas orgânicas de selénio. Esta levedura de selénio está documentada em vários estudos científicos. De acordo com esta documentação, o organismo absorve exactamente 88.7% do conteúdo de selénio. SelenoPrecise (presente nos suplementos BioActivo Selénio e BioActivo Selénio+Zinco) foi utilizado em estudos de grande escala, incluindo o estudo inovador KiSel-10, publicado no International Journal of Cardiology.